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quinta-feira, 4 de julho de 2013

REDAÇÃO DO ENEM 2005.. Saudades dessa fase da minha vida...

Tema: “Trabalho infantil no Brasil” (Enem 2005)
           A dramática realidade social no Brasil se torna cada dia pior, fome, violência, desemprego, e no meio de tudo isso estão as crianças, cidadãs do futuro.
           É contraditória a situação dos brasileiros, que mesmo morando num país rico em terras e em diversidade biológica, a concentração econômica e fundiária são causadoras de tantas desigualdades, enquanto uns tem muito outros tem pouco ou nada.
          É dever de todos a preservação das crianças, mas o fato e ‘que elas trabalham e com certeza não é por vontade e sim por necessidade, e por quê? Porque o governo não está preocupado me reverter a situação, o povo só é importante nas eleições.
         A sociedade está doente, crianças de menos e 5 anos perdem sua infância e saúde em carvoarias, nos sinais... Que espécie de dignidade moral é essa que massacra vidas, é assim que se chegará ao desenvolvimento?
        As bases da ética nada mais significam, o homem esqueceu que é homem e parece um animal em busca de dinheiro, e para isso usa vidas inocentes. O governo rouba, a imprensa e preocupa apenas em formar heróis fajutos em busca de audiência. Há pessoas morrendo de fome, e a sociedade aplaude satisfeita os leões devorarem suas crianças como num circo romano.
       O trabalho infantil nada mais é que o reflexo e hoje, a justiça social e ‘cega, só demonstra cada vez mais a incapacidade do sistema capitalista, numa democracia onde o que menos se vê e´ liberdade, que tira até mesmo o direito da infância.Essa cruel situação só se revertera´ quando as pessoas saírem de sua alienação política e resolverem lutar por uma vida melhor, conseguirem construir a sua história sem ter como alicerce a vida de crianças, conseguirem construir uma nova sociedade, e ‘um sonho, mas quem sabe?! 

Minha redação no ano de 2005, com o  tema: Trabalho infantil.

Outro exemplo:
O futebol e o livro
Trocando o campo de futebol pelo canavial, o livro pela enxada. Essa é a realidade de muitas crianças brasileiras atualmente. O trabalho infantil, que é constitucionalmente proibido, é uma realidade brasileira que se tornou gritante e insustentável. Do contexto de miséria, falta de solução e jogo de interesses, a infância no Brasil parece estar diminuindo significativamente.
A necessidade desse amadurecimento precoce está diretamente ligada à pobreza das famílias brasileiras. Cerca de 14,5% da população vive na mais absoluta miséria, principalmente no Nordeste, fato esse que explica a concentração de crianças trabalhadoras nessa região. Tendo necessidade de aumentar a sua renda, as famílias colocam os seus filhos para trabalhar. O que se precisa é de uma melhor distribuição de renda no país, que é comprometida desde que o Brasil
tem esse nome.
Essa miséria se estende ao campo da educação. Como causa, a falta de escolaridade faz com que o trabalho seja o único meio de se ascender socialmente. E como conseqüência, a necessidade de trabalho faz com que as crianças não tenham tempo de ir para a escola. Devem ser feitos programas como Bolsa-escola, que garantem educação para a criança e maior renda para a família.
O problema dessa solução é a dificuldade que os empregadores criam. Não há mão-de-obra mais barata do que a infantil. O interesse na manutenção desse sistema é grande e difícil de ser quebrado, visto que há muitas pessoas poderosas e toda uma herança histórica envolvidas. Apesar de antigo, o costume das vantagens que a escravidão trazia ainda se vê presente. Com o fim dessa, a mão-de-obra mais lucrativa se tornou a infantil. Deve-se fazer valer a Constituição e punir os envolvidos nesse crime de exploração.
Não há dúvida, portanto, de que a solução para se acabar com o trabalho infantil é constituída de várias etapas, mas todas elas necessitam da participação do governo. O auxílio que esse deve dar às famílias é fundamental para a exploração infantil não seja mais necessária. Assim, tudo se resume à miséria, e a solução se torna uma só: o fim dela.


 Disponível em < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVPIAH/redacoes-nota-10-enem > Acesso em 4/7/2013